9 anos sem SABOTAGE – #9ANOSSEMSABOTAGE #SabotageEterno

Por: Mandrake

Hoje, 24 de janeiro de 2012, faz 9 anos que Sabotage foi assassinado.

É dificil alguém que curta RAP nunca ter ouvido falar de sabotage, mas no momento em que estamos e vários entrando por moda, vou deixar aqui um resumo de quem foi Sabotage.

Mauro Mateus dos Santos, Sabotage, pai de 3 filhos nasceu na Zona Sul de São Paulo em 13/04/1973. Sabotage encontrou a saída no rap, depois de ter sido gerente de tráfico, Sabotage entrou na música pois este era seu verdadeiro talento.

Considerado uma lenda na Zona Sul Sabotage inspirou rappers como Ndee Naldinho e vários outros MC’s de responsa, além de ter ensinando o titãs Paulo Miklos como ser um digno malandro no filme ‘O invasor’ de Beto Brent, com quem Sabotage escreveu até uma música.

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[ Homenagem de Sérgio Vaz a Sabotage ]

Sabotage fez um disco solo, e participou de vários cds como de Rzo, Sp Funk e outros… Sabotage também participou de dois filmes o já citado ‘O invasor’ e o premiado ‘Carandiru’ além de ter recebido vários premios como Personalidade, Revelação e outros no Hutus, o grande festival de premiação de rap no Brasil. E morreu com 3 tiros pelas costas em 24/01/2003.

O dia de hoje marca o dia da morte de um ícone do RAP, que ninguém esqueça o que Sabotage fez pelo RAP NACIONAL, que ninguém esqueça que as portas que estão abertas hoje foi porque Sabota deu com o pé na fechadura a mais de 9 anos atrás.

[ Sabotage com seus filhos, Wanderson segue o caminho do pai
e hoje ta gravando seus RAP’s (Foto abaixo) ]

Com a poesia “Respeito é pra quem tem”, o rapper Renan Inquérito homenageia Sabotage em seu primeiro livro

Com talento e história peculiar no mundo da música, do cinema e da vida, Mauro Mateus dos Santos, o Sabotage marcou, para sempre, o hip-hop com a sua arte.

Morto há nove anos, ainda inspira muita gente, como é o caso de @RENAN_INQUERITO que em seu recém-lançado livro #PoucasPalavras publicou a poesia “Respeito é pra quem tem”, que foi publicada, originalmente, no jornal Ideia Quente, que o rapper fazia no início dos anos 2000.
No livro, a poesia vem acompanhada de uma ilustração do graffiteiro Mundano.

Respeito é pra quem tem*

Maestro do Canão, filho de Oxóssi

Morreu, ficou eterno aos vinte e nove

Deixou uma viúva e dois pivetes

Lembranças, saudades e muitos raps

Pixinguinha do Brooklin, ladrão rap resgatado

Preferiu trocar o 12 pela responsa dos palcos

Fez coisas surpreendentes e eu destaco duas delas

Misturou samba com rap e alegria com favela

Invasor da sul pro mundo, humilde até debaixo d’água

Atiraram no seu corpo mas nem relaram na alma

Apagaram nossa estrela como se fosse um incenso

Vida louca, cabulosa, o que vou fazer? Lamento (ao som de Tim Maia)

Tá dentro do coração com amor e com carinho

Guardado num Bom Lugar, que Deus o tenha, Maurinho

“Um cara simples gostava mais de ouvir e aprender

até que…

*para Sabotage

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