Criolo lança samba “Povo Guerreiro”. Ouça!
A canção está disponível nas plataformas digitais e encerra tributo ao samba iniciado em “Espiral de Ilusão”
Hoje (2), dia de Iemanjá, é o lançamento de “Povo Guerreiro”, novo single de Criolo. De autoria de Ricardo Rabelo e Willian Borges, o samba encerra o tributo que o cantor e compositor fez ao samba, iniciado em “Espiral de Ilusão”, seu mais recente álbum, eleito por diversos veículos de mídia como um dos melhores de 2017.
O disco, que veio acompanhado de um material gratuito encartado como publicação online (a revista CRIOLO, projeto da Oloko Records e da agência Codex Uqbar), teve lançamento internacional pela Sterns Music no final do ano passado, trazendo duas faixas até então inéditas: “4 da Manhã” e “Língua Felina”.
Gravada, mixada e produzida por Daniel Ganjaman, diretor musical de Criolo, “Povo Guerreiro” será lançada durante os últimos shows de “Espiral de Ilusão”, que acontecem neste final de semana, no SESC Belenzinho. Criolo recentemente se apresentou com Mano Brown em um encontro inédito durante o Festival Planeta Brasil, em BH.
POVO GUERREIRO
FICHA TÉCNICA
Autoria de Ricardo Rabelo e Willian Borges
Criolo – voz
Gian Correa – violão 7 cordas
Ricardo Rabelo – cavaco
Ed Trombone – trombone
Fernando Bastos – flauta e sax alto
Maurício Badé – percussão
Guto Bocão – percussão
Alemão – percussão
Ricardo Rabelo, Guto Bocão, Daniel Ganjaman – coro
Gravado mixado e masterizado no Estúdio El Rocha.
Gravado por Daniel Ganjaman e Eric Yoshino.
Mixado por Daniel Ganjaman e Fernando Sanches.
Masterizado por Fernando Sanches.
Direção executiva Beatriz Berjeaut.
Produção executiva Kler Correa.
Gravadora e Editora Oloko Records.
Comunicação: Codex Uqbar / Perfexx Assessoria
Arte de capa: Pedro Inoue.
LETRA:
Povo guerreiro, bate tambor
Comemora a liberdade
Mas a igualdade não chegou
Nossos ancestrais
Lutaram pela liberdade
Contra tudo e contra todos
O negro nunca foi covarde
Fugiu da senzala
Refugiou se nos quilombos
Conquistou a liberdade
Mas em busca da igualdade
Ainda sofre alguns tombos
No pós liberdade
O negro foi marginalizado
Teve a alma aprisionada
Com as algemas da desigualdade
Hoje refugiado em favelas
Onde a vida tem suas mazelas
Combate a miséria, o preconceito e a adversidade
A igualdade e o respeito
Mais do que anseios
Também são necessidades