[LM] Confira uma reflexão e trechos inéditos da obra “O Hip Hop Está Morto"

Confira a belissima analise sobre a obra O Hip Hop Está Morto, feita pelo Daniel Faria e publicado no Blog Pensamentos e Reflexões.

Em negrito são trechos originais que estão no livro.

Boa Leitura

“O Hip Hop Está Morto!” não é uma leitura somente para quem é do movimento Hip-Hop, mas sim um produção de alta qualidade que além de registrar a história do Hip-Hop apresenta à seus leitores de forma mágica e ousada um romance que promete além de informar criar as polêmica necessária para nos movermos em busca de algo melhor.

As discussões de classe se apresentam de forma simples e inteligente e temas que não queremos discutir no dia a dia são tratados abertamente através das falas dos personagens Samara, Hian e outros como Aliado G, Sérgio Vaz e Dexter.

“[…] – Mas isso é preconceito […] – Pode chamar como você quiser, mina. Mas, na real, é tipo um filtro natural que já elimina vários pipoca. Vocês não têm também suas filtragens? O preço da balada, a taxa de consumação, a portaria do condomínio, o vestibular[…]”

As discussões não se restringem à acontecimentos do Brasil e quebram fronteiras geográficas, culturais e da “mente”.

“[…] -Quem é o Hip-Hop brasileiro? […] – É um cara que, antes de escrever o primeiro Rap, já era gestado na embolada e repente com pandeiro. Antes de se atrever a entrar na primeira roda de break já era chacoalhado nas rodas de umbigada, da congada, do jongo. Antes do primeiro footwork já ia me formando no passista de frevo, na dança chula gaúcha. Antes do primeiro traço com spray já estava misturado na tinta das pichações políticas contra a ditadura, na forma rústica da xilogravura nas capas dos livros de literatura de Cordel […]”

Este livro é uma ferramenta e tem sua função de trazer maior conhecimento para a sociedade e proporcionar discussões, como a questões de etinia.“[…] Ser negro é mais do que a simples aparência, cor da pele, textura do cabelo ou formato do nariz. Ser negro é uma opção política de autoafirmação.”

Se “O Hip Hop esta morto!” Você terá que ler para responder, mas que ele já foi usado para salvar a vida de muitas pessoas e pode ser usado para salvar a sua eu não tenho dúvidas.

“[…] – Isto é uma coisa que às vezes escuto por aí. Que o “Hip-Hop me salvou”, “o Hip-Hop salva”. Eu não salvo ninguém. A salvação é uma porta que só é aberta por dentro. Somente as pessoas podem salvar a si mesmas. Eu sou uma ferramenta […]”

Mais uma vez Toni C. dá sua contribuição para a cultura do nosso país e mostra o porque foi reconhecido pelo Ministério da Cultura entre as 50 pessoas mais influentes da Cultura Brasileira.

Sonhar realmente não paga imposto!

 

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Fonte: Blog Pensamentos e Reflexões http://danielnevesdefaria.blogspot.com/